$1989
quanto tempo de filme tem jogos vorazes,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..No século XIV, surge o inglês Geoffrey Chaucer, que vai se tornar o primeiro a contar a história de Píramo e Tisbe (Livro IV) em língua inglesa, através de seu ''The Legend of Good Women''. Tudo indica que ele era fluente em latim e que amava os clássicos: ''A Casa da Fama'' incorpora muitas fontes como Virgílio e Ovídio. Essa obra, de tão imbuída que é nos clássicos e na sua mitologia, aponta que provavelmente Chaucer tenha lido os textos originais dos romanos. Levando em consideração que ''Metamorfoses'' era amplamente lida e conhecida no período medieval, muitos contemporâneos e amigos de Chaucer conheciam os mitos ovidianos através de uma tradução em língua francesa do século XIV, chamada ''Ovide Moralisé''. (Lembrando que Chaucer era totalmente familiarizado com o francês, de modo que traduziu ''Roman de la rose'' para sua língua). Essa versão, que alegorizava a obra e abrangia um tom cristão, influenciou Chaucer quando ele adapta a história de Alcione e Ceix (Livro XI de ''Metamorfoses'') para compor ''O Livro da Duquesa'', comemorando a morte de Branca de Lencastre, esposa de João de Gante. Em ''Contos da Cantuária'', Chaucer vai apresentar referências mais diretas de Ovídio do que de qualquer outro autor. No conto ''O Reitor'', Chaucer está em conformidade com os antigos "contos de casamento", em que aborda problemas de relações domésticas, e utiliza o tema do crime de indiscrição, usado em Ovídio no mito do corvo que, de branco original, tornou-se preto como castigo. Chaucer enfatiza o relacionamento sexual, portanto seu principal tema é a desconfiança e o julgamento prévio, como a causa da morte do amado. No Livro I e II de ''Metamorfoses'', Apolo aparece como um deus que é um músico de renome, e que já havia matado a serpente Píton com uma flecha. Embora seja um deus, seu relacionamento com Coronis se assemelha a qualquer outro casamento humano, e na adaptação de Chaucer, o Reitor nem sequer refere-se a Febo como divino. Chaucer dá mais atenção às questões internas da história, enquanto dedica pouca atenção ao corvo, que é, afinal, o personagem-título do conto, embora o autor deixe-o fora da história por completo, combinando, assim, as duas metamorfoses em uma. Por fim, pode-se dizer que Chaucer adquire as visões já utilizadas antes por Ovídio, conseguindo manter o romantismo de seu antecessor.,Em 1597, o mesmo episódio amoroso foi usado por Jacopo Peri quando este compõe ''Dafne'', o mais antigo trabalho conhecido que, pelos padrões modernos, poderia ser considerado uma ópera. Com libretto de Ottavio Rinuccini, a obra é pontuada por um conjunto muito menor do que as óperas pós-Claudio Monteverdi, ou seja, constitui-se de um cravo, um alaúde, uma viola, um achalaúde, e uma flauta tripla. Ao mesmo tempo, Peri elaborou discursos melódicos e recitativos como parte central da obra. A maioria das músicas de Peri foram perdidas ao longo das décadas mas, talvez por conta de ''Dafne'' ter sido muito popular na Europa da época, a linha 455 do libretto publicado ainda sobrevive nos dias de hoje. Em 1938, Richard Strauss compôs uma ópera homônima, intitulada ''Dafne'', com um libretto significativamente retirado da obra de Ovídio. Em 1783, Karl Ditters von Dittersdorf escreveu doze sinfonias com histórias selecionadas das ''Metamorfoses''; apenas seis sobreviveram, correspondendo às fábulas dos primeiros seis livros do poema. Mais recentemente, em 1951, o britânico Benjamin Britten escreveu uma peça para Oboé incorporando seis das personagens míticas de Ovídio. Na música popular, destaca-se notavelmente os versos de ''Sampa'' (1978), compostos por Caetano Veloso, onde Narciso é citado para referir-se à estranheza que o baiano sentiu ao chegar em São Paulo: ''Quando eu te encarei/Frente a frente/Não vi o meu rosto/Chamei de mau gosto o que vi/de mau gosto o mau gosto/É que Narciso acha feio/o que não é espelho/E a mente apavora o que ainda/Não é mesmo velho/Nada do que não era antes/quando não somos mutantes'' ..." Aqui, tem-se a questão "do sujeito que somente reconhece o seu próprio 'eu' como parâmetro ou medida de perfeição, e por isso abandona o diálogo com as diferenças ou nuances, existentes entre as pessoas.".
quanto tempo de filme tem jogos vorazes,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..No século XIV, surge o inglês Geoffrey Chaucer, que vai se tornar o primeiro a contar a história de Píramo e Tisbe (Livro IV) em língua inglesa, através de seu ''The Legend of Good Women''. Tudo indica que ele era fluente em latim e que amava os clássicos: ''A Casa da Fama'' incorpora muitas fontes como Virgílio e Ovídio. Essa obra, de tão imbuída que é nos clássicos e na sua mitologia, aponta que provavelmente Chaucer tenha lido os textos originais dos romanos. Levando em consideração que ''Metamorfoses'' era amplamente lida e conhecida no período medieval, muitos contemporâneos e amigos de Chaucer conheciam os mitos ovidianos através de uma tradução em língua francesa do século XIV, chamada ''Ovide Moralisé''. (Lembrando que Chaucer era totalmente familiarizado com o francês, de modo que traduziu ''Roman de la rose'' para sua língua). Essa versão, que alegorizava a obra e abrangia um tom cristão, influenciou Chaucer quando ele adapta a história de Alcione e Ceix (Livro XI de ''Metamorfoses'') para compor ''O Livro da Duquesa'', comemorando a morte de Branca de Lencastre, esposa de João de Gante. Em ''Contos da Cantuária'', Chaucer vai apresentar referências mais diretas de Ovídio do que de qualquer outro autor. No conto ''O Reitor'', Chaucer está em conformidade com os antigos "contos de casamento", em que aborda problemas de relações domésticas, e utiliza o tema do crime de indiscrição, usado em Ovídio no mito do corvo que, de branco original, tornou-se preto como castigo. Chaucer enfatiza o relacionamento sexual, portanto seu principal tema é a desconfiança e o julgamento prévio, como a causa da morte do amado. No Livro I e II de ''Metamorfoses'', Apolo aparece como um deus que é um músico de renome, e que já havia matado a serpente Píton com uma flecha. Embora seja um deus, seu relacionamento com Coronis se assemelha a qualquer outro casamento humano, e na adaptação de Chaucer, o Reitor nem sequer refere-se a Febo como divino. Chaucer dá mais atenção às questões internas da história, enquanto dedica pouca atenção ao corvo, que é, afinal, o personagem-título do conto, embora o autor deixe-o fora da história por completo, combinando, assim, as duas metamorfoses em uma. Por fim, pode-se dizer que Chaucer adquire as visões já utilizadas antes por Ovídio, conseguindo manter o romantismo de seu antecessor.,Em 1597, o mesmo episódio amoroso foi usado por Jacopo Peri quando este compõe ''Dafne'', o mais antigo trabalho conhecido que, pelos padrões modernos, poderia ser considerado uma ópera. Com libretto de Ottavio Rinuccini, a obra é pontuada por um conjunto muito menor do que as óperas pós-Claudio Monteverdi, ou seja, constitui-se de um cravo, um alaúde, uma viola, um achalaúde, e uma flauta tripla. Ao mesmo tempo, Peri elaborou discursos melódicos e recitativos como parte central da obra. A maioria das músicas de Peri foram perdidas ao longo das décadas mas, talvez por conta de ''Dafne'' ter sido muito popular na Europa da época, a linha 455 do libretto publicado ainda sobrevive nos dias de hoje. Em 1938, Richard Strauss compôs uma ópera homônima, intitulada ''Dafne'', com um libretto significativamente retirado da obra de Ovídio. Em 1783, Karl Ditters von Dittersdorf escreveu doze sinfonias com histórias selecionadas das ''Metamorfoses''; apenas seis sobreviveram, correspondendo às fábulas dos primeiros seis livros do poema. Mais recentemente, em 1951, o britânico Benjamin Britten escreveu uma peça para Oboé incorporando seis das personagens míticas de Ovídio. Na música popular, destaca-se notavelmente os versos de ''Sampa'' (1978), compostos por Caetano Veloso, onde Narciso é citado para referir-se à estranheza que o baiano sentiu ao chegar em São Paulo: ''Quando eu te encarei/Frente a frente/Não vi o meu rosto/Chamei de mau gosto o que vi/de mau gosto o mau gosto/É que Narciso acha feio/o que não é espelho/E a mente apavora o que ainda/Não é mesmo velho/Nada do que não era antes/quando não somos mutantes'' ..." Aqui, tem-se a questão "do sujeito que somente reconhece o seu próprio 'eu' como parâmetro ou medida de perfeição, e por isso abandona o diálogo com as diferenças ou nuances, existentes entre as pessoas.".